sábado, 5 de abril de 2025

Livro: Razões da Presença de Portugal no Ultramar. Divulgação de acervo.

 

Título: RAZÕES DA PRESENÇA DE PORTUGAL NO ULTRAMAR.

Sub-título: Excertos dos discursos proferidos pelo Presidente do Conselho de Ministros Prof. Doutor Marcello Caetano.

Impressão: 1971

Páginas: 52 - numeradas


Classificado na temática: Estado Novo.

 


Excertos dos discursos proferidos por Marcello Caetano entre 1968 e 1971 apontando os motivos para a presença e continuidade de Portugal no chamado Ultramar. O primeiro império global da história, o mais antigo império colonial da época do Estado moderno, não obstante nunca Portugal se tenha oficialmente reconhecido como “império”, havia ao longo da sua já longa história, perdido parte dos seus territórios, de oriente a ocidente, restando em 1960, a oriente os territórios de Goa, Damão e Diu, Macau e Timor, a sul Cabo Verde, Guiné, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique.

 

 página 5

Antevia-se e preparava-se o espírito militar para o que em 14 de Abril de 1961 (carregue) era anunciado ao País pelo então Presidente do Conselho de Ministros Prof Doutor Oliveira Salazar.

O Ultramar Português desde 1961, em algumas das suas províncias ultramarinas, vivia uma guerra colonial que contribuiu decisivamente para o golpe militar de 25 de Abril de 1974. A guerra estendia-se a três frentes, os teatros de Operações de Angola desde 1961, Guiné com início 1963 e Moçambique em 1964. Não obstante o início oficial da Guerra seja para muitos 15 de Março de 1961, data do massacre de colonos no norte de Angola, levado cabo pela UPA. Os historiadores admitem que o início do conflito tenha ocorrido antes e esteja associado ao assalto às prisões de Luanda em 4 de Fevereiro de 1961. Não obstante esta ação tenha acontecido em cenário urbano, o terreno onde desenrolaram os combates, ao longo dos anos de guerra, foi “O mato” e a tipologia do conflito considerado como Guerra de guerrilha, que obrigava Portugal a manter, em permanência no terreno um considerável numero de efetivos. O dispositivo militar de referência foi o batalhão/companhia, resultando daqui a importância dada aos Capitães, e com o tempo a necessidade de ver o seu número aumentado, só conseguido com o recurso ao quadro de milicianos, dado que com o decorrer do conflito o número de candidatos à Academia Militar, para formação de oficiais do quadro permanente foi diminuindo. Quanto à organização e implantação organização no terreno optou-se pela conhecida “quadricula”. O número de efetivos do Exército, ramo das Forças Armadas sobre quem recaiu o maior esforço de guerra, recrutados na metrópole, nos três teatros de operações, terá atingido em 1973, aproximadamente 150,000 homens. O número de mortos ao longo, dos 13 anos, do conflito atingiu 8290 militares dos quais 4027 em combate, e um número estimado de deficientes de 15507 (in (Guerra Colonial , Editora: Diário Noticias, autores Carlos Matos Gomes, Aniceto Afonso). Os custos da Guerra aumentaram fortemente ao longo do período do conflito, sendo que as despesas Extraordinárias do Estado passaram a ser durante todo o período da guerra superiores às despesas Ordinárias, o que revela a magnitude do esforço financeiro suportado.

Excertos dos discursos do Prof Marcello Caetano retirados do livro:

 1) Defendemos,..., a própria civilização.


página 11

 2) ADIANTE!, ..., para a frente.


página 21

 3) Estarão comigo,..., todos os Portugueses.


 
página 52

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