Título: Presidentes entre o Público e o Privado (1910-1926) .
Autores: Alexandra Silva, Amadeu Carvalho Homem, Anabela Nunes Monteiro, Maria Lucas da Silva, Fernando fava, António Maduro, Miguel Aantos
Editora: Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Edições Minerva Coimbra
Impressão: G.C.- Gráfica de Coimbra Lda – 1ª Edição Junho 2011
Páginas: 261
Classificado na temática: Revolução de 5 Outubro de 1910 e Iª República.
Inserido no contexto do centenário da República Portuguesa, celebrado em 2010, e de iniciativa da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, o livro explora a vida pública e privada dos primeiros presidentes da República.
Os autores destacam e ressaltam os ideais republicanos de liberdade, igualdade e justiça social, relembrando que 100 anos depois, apesar dos avanços, são apontadas ainda desigualdades persistentes, como a disparidade entre ricos e pobres, o elevado desemprego jovem e o êxodo de jovens qualificados, critica valorização excessiva das aparências na sociedade atual e ressalta a necessidade de aprender com os exemplos históricos para construir uma sociedade mais justa e ética. O livro procura assim contribuir para a compreensão da história e das figuras que marcaram o republicanismo, enquanto presidentes da República., tanto na sua visa pública como privada.
Entre 1910 e 1926, durante a Primeira República Portuguesa, os presidentes da República Portuguesa foram:
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Manuel de Arriaga (1911-1915) – Primeiro presidente eleito da República. Enfrentou instabilidade política e a Primeira Guerra Mundial. Renunciou sob pressão.
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Teófilo Braga (1915, interino) – Assumiu interinamente após Arriaga. Intelectual e escritor, ajudou a consolidar a República.
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Bernardino Machado (1915-1917) – Enfrentou crises políticas e envolvimento de Portugal na Primeira Guerra Mundial. Deposto no golpe de Sidónio Pais.
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Sidónio Pais (1917-1918) – Conhecido como o "Presidente-Rei", instalou um regime autoritário e centralizador. Foi assassinado em 1918.
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João do Canto e Castro (1918-1919) – Breve mandato após a morte de Sidónio Pais, governou durante um período de forte instabilidade.
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António José de Almeida (1919-1923) – Representante do Partido Evolucionista, foi um dos presidentes mais estáveis, promovendo reformas e recuperação após a guerra.
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Manuel Teixeira Gomes (1923-1925) – Escritor e diplomata, viu seu mandato ser marcado por crises políticas e renunciou voluntariamente, exilando-se.
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Bernardino Machado (1925-1926, segunda vez) – Retornou ao cargo, mas foi deposto pelo golpe militar de 1926 que instaurou a Ditadura Militar.
(imagens são do acervo da BMR, postais).
Este período foi marcado por grande instabilidade política, com frequentes mudanças de governo e crises institucionais.
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