Título: Anarquistas, Republicanos e Socialistas em Portugal – As convergências possíveis (1892 - 1910).
Autor: António Ventura.
Editora: Edições Cosmos e António Ventura.
Impresso: Garrido Artes Gráficas - Alpiarça.
Número de páginas: 334.
Classificado na temática: Anarquismo.
O livro explora as interações entre republicanos, anarquistas e socialistas, no final do século XIX e início do século XX, na sequência da revolta republicana de 31 de janeiro de 1891, em Portugal.
Capa do Livro
Índice do livro
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Resumo.
1. Revolta de 1891:
A revolta, ocorrida no Porto, trouxe sérias consequências para os republicanos, incluindo repressão governamental, prisões e exílios. Houve divergências internas entre republicanos que defendiam uma transição gradual e aqueles que optavam pela violência para acelerar o fim do regime monárquico.
2. Reorganização e Estratégia:
A revolta demonstrou as falhas organizacionais dos republicanos, serviu para reflexão e ensinamento. Nos anos subsequentes, os republicanos fortaleceram a propaganda recorrendo à imprensa, comícios e conferências para divulgar suas ideias, mas também movimentando-se no interior de estruturas secretas das quais a maçonaria e a carbonária.
3. Colaboração com Outros Movimentos:
Republicanos começaram a se aproximar de movimentos ideologicamente diferentes, como anarquistas e socialistas, com quem, não obstante diferenças ideológicas, estabelecem pontes de conversação e mesmo, em alguns momentos, colaboração, dado que a República podia ser vista, para os não republicanos, como um passo rumo a outras mudanças sociais.
No todo, o autor, oferece ao leitor uma análise das relações entre esses três grupos políticos, três bons companheiros de luta (republicanos, anarquistas e socialistas) durante o turbulento período que mediou entre 31 de Janeiro de 1891 e 5 Outubro de 1910, onde decorre a preparação da revolução republicana que vem a derrubar a monarquia em Portugal. Três bons companheiros , que naturalmente, uma vez implantada a republica, assim como as comadres, rapidamente se zangaram, passando a três maus companheiros, pondo a nu outras verdades, interesses, e vícios, mas essa será outra história, um dia quem sabe o autor nos possa oferecer de forma ainda mais desenvolvida e aprofundada que a apresentada no VI e último capítulo – Finalmente a República.
B.M.R. - Biblioteca Memória e Revolução.
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