sábado, 30 de novembro de 2024

Livro: O Sindicalismo em Portugal. Divulgação de acervo

 

Título: O Sindicalismo em Portugal.

Autor: Manuel Joaquim de Sousa.

Editora: Afrontamento.

Composto e Impresso: Gráfica Firmeza em 23 de Setembro de 1974.

Número de páginas: 242.

Edição: 4ª com prefácio e anotações de Emídio Santana.

A presente edição, é feita a partir da 2ª edição datada de 1931, Comissão Escola e Propaganda do Sindicato do Pessoal de Câmaras da marinha Mercante Portuguesa


Classificado na temática: O Trabalho – Sindicalismo.

 

 
1ª Edição - 1931
 

 


Anúncio de lançamento do livro

 

4ª Edição - 1974

 

No Introito da obra , o autor, começa por nos dar a conhecer que a obra responde a uma apelo da A.I.T. - Associação Internacional dos trabalhadores para que fosse elaborada uma brochura sobre o movimento operário português, a sua história , finalidades de lutas, de forma a preencher algumas das lacunas existente na narrativa da história do proletariado português. Existia obra dispersa, um pouco incompleta, com informação por vezes pouco exata.

O desafio a que M.J.S. se dispôs não era tarefa fácil , escasseavam arquivos, a documentação recente era dada como desaparecida ou extraviada em consequência da perseguições ,e apreensões, efetuadas pela forças policiais ao movimento Sindical. Restava a imprensa, mas mesmo esta não era fácil de obter, em estado completo, junto da Biblioteca Nacional. Perante este cenário o autor não se propôs escrever a história, mas deixar um documento organizado, rigoroso e elaborado com exatidão e verdade, seguindo uma ordem de datas e de factos, para memória futura permitindo a que outros, mais tarde, possam aventurar-se na escrita da história do movimento operário em Portugal. Daí que o titulo da obra apenas «O Sindicalismo em Portugal» e não inclua a palavra «História».

Recorreu assim o autor a um árduo e longo trabalho de investigação e de recolha de elementos, procurando juntar todas as fontes possíveis, desde obras anteriormente escritas, por forma a dar a conhecer os percursores do movimento operário em Portugal, alguma havia, mas sobretudo a consulta e compilação dos relatos e atas, do maior número possível, de Congressos Operários.

Esta é pois uma obra que se procurou efetuar com honestidade de intenção e um desejo de que a história do movimento operário, que no futuro vier a ser escrita possa não se deparar com falta de documentação e informação.


Estrutura da obra, em 11 capítulos e um apêndice ( Carta Orgânica da C.G.T.):

 


 

O Autor: Manuel Joaquim de Sousa.

Nasceu a 26 Novembro de 1885 (nota biográfica da obra), 24 Novembro de 1883 (em outras fontes) na freguesia de Paranhos, na cidade do Porto. Operário manufator de calçado, possuía a 2ª classe do ensino primário,desde sedo começou a trabalhar e a militar no movimento operário de corrente anarquista, demonstrando qualidade de excelente orador, tornando-se figura de destaque do movimento sindical Português, no período da Iª República, participando em diversos eventos nacionais e internacionais. No Congresso da União Operária Nacional (U.O.N.) de 1919, que decide a transformação da U.O.N. em C.G.T. ( Confederação Geral do Trabalho , foi eleito para a função de Secretário Geral. Mais tarde desempenha também o cargo de Redator principal no diário «A Batalha”, dando continuidade a uma já longa e experiente carreia de jornalista.

Vem a falecer em Lisboa a 27 de Fevereiro de 1944.

 

Com companheiros Anarquistas,

Presos no Forte de Peniche em 1934.

MJS , 1ª fila, sentado, ao meio.

 

B.M.R. - Biblioteca Memória e Revolução.

Mail: bibliotecabmr.2024@gmail.com

Blogue: lugardolivro2024.blogspot.com

Facebook:BMR@bmr.998810

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Livro: Salgueiro Maia - Um Homem da Liberdade. Divulgação de acervo.

 

Título: Salgueiro Maia – Um Homem da Liberdade

Autor: António de Sousa Duarte.

Editora: Circulo Leitores.

Impresso e encadernado: Divisão Gráfica das Edições ASA, Março 1995.

Páginas numeradas: 223

Classificado na temática: Revolução de 25 Abril de 1974.


A biografia de Fernando Salgueiro Maia da autoria e António de Sousa Duarte, com prefácio de Mário Soares, traz a público a vida de Fernando Salgueiro Maia através de sete capítulos:

    A infância

    A juventude

    O militar

    O revolucionário

    O ostracismo

    O homem da cultura

    O principio do fim

 


Fotografia da Capa de Alfredo Cunha

Com prefácio de Mário Soares, é ressaltado o papel do Capitão Salgueiro Maia como símbolo de justiça, coragem e integridade, sendo um exemplo de altruísmo durante um período de grandes mudanças em Portugal. Salgueiro Maia, é descrito, por Mário Soares, como um homem frontal e de coragem, não deixando de ser uma figura reservada, porém de coração generoso, solidário com os mais desfavorecidos, e com profundo interesse em cultura e história. Ele recusou cargos políticos após a Revolução, permanecendo fiel aos seus valores e à liberdade, ganhando assim um grande respeito moral.

Além disso, a biografia é apresentada como uma homenagem à sua memória e um reconhecimento de sua luta por uma sociedade democrática e solidária, alinhada com os valores do 25 de Abril.

Para memória futura, dois postais de duas fotografias de Salgueiro Maia no dia 25 Abril de 1974, o mesmo homem,... que num belo poema Sophia disse:

«Aquele que na hora da vitória

Respeitou o vencido

Aquele que deu tudo e não pediu paga

Aquele que na hora da ganancia

Perdeu o apetite

Aquele que amou os outros e por isso

Não colaborou com a sua ignorância ou vício

Aquele que foi “Fiel à palavra dada à ideia tida”

Como antes dele mas também por ele

Pessoa disse»,

...visto por dois fotógrafos

 

Fotógrafo Alfredo Cunha

 

Fotógrafo Miranda Castela


BMR

domingo, 24 de novembro de 2024

Livro: Os Homens do 5 de Outubro - Nos bastidores da revolução. Divulgação do acervo.

 

Título: Os homens do 5 de Outubro – Nos Bastidores da Revolução

Autor: António Ventura.

Editora: Ésquilo.

Composto e Impresso: Rolo & Filhos II SA, Setembro 2010.

Nº Páginas: 250 numeradas

Classificado na temática: 5 Outubro de 1910 – Iª Répública.

 

A obra Os Homens do 5 de Outubro, do prof. António Ventura, lançada no ano do Centenário da República, apresenta um conjunto de entrevistas efetuadas, à época do acontecimento, com um conjunto de figuras que vivenciaram o dia 5 de Outubro de 1910. As entrevistas, publicadas à época na imprensa, abrangem uma ampla variedade de personalidades, como dirigentes do Diretório e militantes do partido Republicano, militares, civis revolucionários, maçons, carbonários e outros com papel mais ativo ou secundário, e por fim simples republicanos e observadores da época. As entrevistas são um conjunto de testemunhos, com interesse histórico, que oferecem uma visão multifacetada dos acontecimento, revelando diferentes perspetivas e detalhes.

O livro pretende enriquecer, 100 anos depois, com rigor histórico, o conhecimento e compreensão do leitor, sobre o que ocorreu nos bastidores da transição de um regime monárquico para um outro republicano.

 


Estrutura da obra ( alguns dos testemunhos )


Testemunhos de Políticos

Testemunhos Militares

Testemunhos Revolucionários Civis

João Chagas – Como se preparou a Revolução

Machado Santos – A primeira entrevista

A Carbonária Portuguesa na revolução

José Barbosa – revela episódios inéditos

Afonso Pala – Os que se bateram

Falando de Cândido dos Reis

Eusébio Leão – Comose se fez a República

Soares Andrêa – No quartel dos Marinheiros

Os Torpedeiros de Vale do Zebro

Malva do Vale – 31 Horas de combate

Artur Henriques – Como foi defendido o Qurtel de Artilharia 1

Uma Heroína

Alfredo Leal – A morte do Almirante

Cap-Ten Serejo – Subsídios para a história da Revolta

O feito de um heói

Simões Raposo – A organização da parte civil do movimento

Gomes da Silva Junior – Enrevist com o Alfres Gomes da Silva Junior

O Alvorecer da república

António Mª da Silva – A Carbonária e a sua ação na revolta

António Ciotêz, Tomé da Silva e Joaquim da silva - Justiça a Todos

Hora da incerteza

Luz de Almeida – A Carbonária Portuguesa e o exílio


Como esteve em perigo a vida do dr Afonso Costa


João Pinheiro Chagas


Afonso Costa


Almirante Cândido dos Reis



Machado Santos

 

BMR








sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Livro: O Espírito da Igualdade. Divulgação de acervo.

 

Título: O Espírito da Igualdade.

Autor: Richard Wilkinson, Kate Pickett.

Editora: Editorial Presença.

Composto e Impresso: Multitipo Artes Gráficas, Lda, Abril 2010

Classificado na temática: Valores e princípios humanistas.


O texto levanta um ponto crucial ao destacar que as desigualdades sociais têm impactos profundos não apenas na qualidade de vida das populações mais vulneráveis, mas em toda a sociedade. Essa abordagem questiona o modelo de desenvolvimento económico que privilegia o acumular de riqueza em detrimento da equidade social. É interessante notar que os problemas destacados, como violência e doenças mentais, são reflexos não só de fatores económicos, mas também de aspetos psicológicos e sociais gerados pela desigualdade.

 


Esses problemas são menos frequentes em comunidades com menor disparidade de rendimento, independentemente do nível de riqueza. A partir de relatórios e indicadores de instituições, os autores sugerem medidas para reduzir essas desigualdades, promovendo uma sociedade mais justa e equilibrada. No entanto é importante considerar os desafios práticos de implementar as "medidas para alcançar o equilíbrio" sugeridas pelos autores. Em sociedades marcadas pela desigualdade estrutural há resistências políticas e culturais que dificultam mudanças significativas.

O texto finaliza enfatizando a necessidade de reavaliar como nos organizamos e valorizamos , no dia a dia, questões sociais e convida-nos a repensar nossas prioridades e a agir de forma mais coletiva, mas a concretização dessa visão exige esforços coordenados entre governos, instituições e cidadãos.

BMR


terça-feira, 19 de novembro de 2024

Livro: Para a história do sindicalismo em Portugal - Divulgação de acervo

Título: Para a história do sindicalismo em Portugal.

Autor: Alexandre Vieira.

Editora: Seara Nova.

Composto e Impresso: BOSIL Lda, Dezembro de 1970 (1ª Edição); Guide Artes Gráficas Lda, 8 de Abril de 1974 (2ªEdição).

Nº páginas: 211 (1ª edição) e 227 (2ª edição) numeradas.

Classificado na temática: O Trabalho.

 

1ª Edição

A Obra de Alexandre Vieira procura compreender a evolução histórica do Operariado e das classes trabalhadoras portuguesas , como se relaciona e insere no processo produtivo, e como se organizou desde inícios do século XX e durante todo o período da Iª República (1910-1926).

2ª Edição

Alexandre Vieira, nasce na cidade do Porto a 11 de setembro de 1880, e vem a falecer em Lisboa a 26 Dezembro de 1973. Operário gráfico, jornalista, sindicalista marcante da Iª república, ideologicamente ligado ao anarco-sindicalismo. Como jornalista foi fundador de vários Jornais como A Greve, O Sindicalista, O Movimento Operário, e A Batalha, o mais influente jornal operário da Iª República, do qual foi director. Participou na criação de váris organizações sindicais das quais a U.O.N. – União Operária nacional ( 1914 ) e da C.G.T. - Confederação Geral do Trabalho (1919) de matriz Anarco-Sindicalista.

BMR

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Livro: História do Anarquismo. Divulgação de Acervo

 

Título: História do Anarquismo.

Autor: Jean Préposiet.

Editora: Edições 70 Lda.

acabamento e Impresso: DPS - Digital Printing Services Lda.

Nº páginas: 537, numeradas.

Classificado na temática: Anarquismo.

 

Capa do livro, ilustração  da prisão do anarquista francês Ravachol

O Livro “História do Anarquismo”, não procurando ser uma narração histórica completa do Anarquismo, faz uma análise das filosofias e correntes de pensamento que formam o espírito libertário, destacando as ocorrências e desenvolvimentos do anarquismo ocorridas no espaço europeu. O autor, Jean Préposiet, traça um panorama histórico e doutrinário, destacando figuras fundamentais, e históricas do movimento anarquista europeu, como Proudhon, Stirner, Bakunine, Tolstoi, Kropotkine e Malatesta.

A Obra explora não só os fundamentos do Anarquismo viajando, às suas raízes históricas , pré anarquistas se assim quisermos entender, mas princípios Filosóficos, onde o espírito da Liberdade e uma atitude de combate à Servidão assumem talvez o principal papel.

A obra põe à Luz a participação dos anarquistas, homens e mulheres, em eventos marcantes, do século XIX e XX, como a Revolução Russa a Guerra Civil Espanhola, e não se esconde atrás de cortinas de opacidade falando abertamente dos acontecimentos vivenciados, durante período da Belle-Époque na França, que ficaram conhecidos como de Propaganda pelo Acto, que marcaram e marcam ainda na atualidade, em muito a imagem do Anarquismo na sociedade.

A obra estende ainda a sua análise aos desdobramentos contemporâneos, incluindo a relevância do anarco-sindicalismo, do sindicalismo revolucionário, do pacifismo, dos movimentos antimilitarismo e anti-globalização, enfatizando a proposta libertária de autonomia e resistência. Não foge à polémica, trazendo dois capítulos , um abordando o Anarco-Capitalismo, apontado na atualidade como estando a ser aplicado num país como a Argentina, e outro o Anarquismo de Direita, com origem em Schopenhauer, temas claramente polémicos e nada consensuais para o movimento anarquista, conotado desde sempre com ideias de esquerda. Recorda ainda o autor, o período da Ucrânia anarquista de Nestor Makhno, e que hoje como no passado se bate contra o mesmo invasor.

A obra no todo transporta implicitamente a ideia de que a Anarquia tenta responder à questão da liberdade individual e coletiva, destacando a luta contra sistemas opressivos que impõem servidão, aceite ou não percecionada. O texto é uma reflexão sobre as forças que moldam a sociedade e impulsionam a busca por justiça social, evocando um contínuo questionar sobre o papel da liberdade na vida dos homens.

Jean Preposiet, na introdução do livro diz-nos e cito “o anarquismo é essencialmente - não tenhamos medo das palavras – um estado de espírito, um maneira de estar no mundo, antes de se tornar uma atitude política classificável e definível. Talvez seja essa a sua fraqueza, mas creio que é também, e sobretudo aquilo que lhe assegura a perenidade. O anarquismo não fica fora de moda. É inultrapassável”.

Que relevância histórica quanto ao impacto duradouro das ideias anarquistas e libertárias, com pouco mais de dois séculos de existência, na política e nos movimentos sociais, o futuro dar-nos-á a resposta.

BMR

- Nota para reflexão: se nesta segunda edição foi acrescentada a presença de Henry Thoreau, autor da obra A Desobediência Civil, talvez em futura edição se possa recordar Étienne de La Boétie, autor da obra Discurso da Servidão Voluntária.

- Para quem se interessar sugere-se a visualização do documentários sobre a história do anarquismo intitulado Nem Deuses , Nem Mestres, em 5 episódios:

Parte 1 – 1840 a 1906

Parte 2 – 1907 a 1921

Parte 3 – 1922 a 1945

Parte 4 – 1946 a 1968

Parte 5 – 1969 a 2012

- Numa outra perspetiva sugere-se igualmente a visualização do curso on-line do ITHA - Instituto de teoria e História Anarquista sobre Teoria e História do Anarquismo

domingo, 17 de novembro de 2024

Biblioteca Memória e Revolução - Programação mensal - Novembro 2024

Plano de divulgação de livros para as semanas 16 a 30 Novembro 2024 pela Biblioteca Memória e Revolução (BMR).


Temáticas:

Revolução 25 Abril de 1974,

    a 16 de Novembro - a origem do movimento das forças armadas, de Luís Ataíde Banazol

Anarquismo,

    a 18 Novembro, História do Anarquismo, autor Jean Préposiet

O Trabalho,

     a 20 de Novembro, Para a história do sindicalismo em Portugal, autor Alexandre Vieira

Princípios e valores humanistas,

    a 22 de Novembro, O Espírito da Igualdade, Richard Wilkinson, Kate Pickett

Revolução de 5 Outubro de 1910,

    a 24 Novembro, Os Homens do 5 de Outubro, António Ventura

 Revolução 25 Abril de 1974,

    a 26 Novembro, Salgueiro Maia, um Homem da Liberdade, António de Sousa Duarte

Anarquismo,

    a 28 Novembro. Adiado para 1 de Dezembro

O Trabalho,

    a 30 Novembro, O Sindicalismo em Portugal, Manuel Joaquim de Sousa


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sábado, 16 de novembro de 2024

Livro: a origem do movimento das forças armadas. Divulgação do Acervo

 

Título: a origem do movimento das forças armadas

Autor: Ten.Coronel Luís Ataíde Banazol.

Editora: Prelo Editora.

Composto e Impresso: Soc. Tipográfica Lda, Julho de 1974.

Nº páginas: 97, numeradas.

Classificado na temática: Revolução 25 Abril 1974.

 

Luis Ataíde Banazol (Ten.Cor. de Infantaria) faz-nos uma  descrição da sua visão e participação nos acontecimentos  que estão na base da origem do movimento, primeiramente dos Capitães, posteriormente das Forças Armadas.


Recorte do jornal Diário de Lisboa, de 14 de Agosto de 1974, dia da Arma de Infantaria, relembrando  a relevância, do Dec- lei 353/73 de 13 Julho.

 
 

Recorte de jornal  do Diário de Lisboa, recordando o primeiro documento do movimento dos capitães, previamente visto pelo "Lápis azul" da censura, e  publicado neste mesmo jornal, entregue pelo então Capitão Vasco Lourenço e também, em duplicado, pelo então Major  Carlos Fabião.


 Outros livros do autor:

- Guiné Bissau , três vezes vinte cinco. Prelo Editora.
- A tarde dos Generais, Prelo Editora.
- Os Capitães análise crítica da sua formação. Prelo Editora.
- Os Capitães Generais e os Capitães Políticos. Prelo Editora.


 BMR



quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Livro: Relatórios sobre Revolução de 5 Outubro, 1ª e 2ª Edições - Divulgação do Acervo

Título: Relatórios sobre a Revolução de 5 de Outubro.


1ª Edição

Prefácio e notas introdutórias: Carlos Ferrão

Editora: Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa.

Composto e Impresso: Sociedade Tipográfica Lda, em 1978.

Número de páginas: 178

Classificado na temática: 5 Outubro de 1910 – Iª Répública.


2ª Edição, revista e aumentada

Apresentação: Catarina Vaz Pinto

Editora: Câmara Municipal de Lisboa.

Acabamentos e Impresso: Textype, Artes Gráficas Lda, 2010.

Número de páginas: 440

Classificado na temática: 5 Outubro de 1910 – Iª República.


As Obras cuja primeira edição é de 1978, reeditada, revista e aumentada, em 2010, a quando do Centenário da República , divulga um conjunto fontes detalhadas sobre a revolução em Lisboa nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910, que resultou na queda da monarquia e na instauração da República. A importância dos relatórios divulgados, que fazem parte do acervo das Gavetas do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, trás a publico documentos históricos essenciais, para uma melhor compreensão e conhecimento dos intervenientes e dos acontecimentos dos dias 4 e 5 de Outubro. Esses relatórios oferecem uma visão abrangente sobre as ações revolucionárias e as reações das forças monárquicas, proporcionando uma perspetiva diversificada e um ângulo de observação valioso. A publicação dessas fontes pelo município de Lisboa representa uma contribuição significativa para a olisipografia e a historiografia portuguesa, ajudando a elucidar um dos eventos mais importantes da história do país.


Índice 1ª Edição - 1978

 


 


Índice - 2ª Edição - 2010

 

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Livro: História da República - divulgação do acervo

 

Título: História da República.

Autor: Raúl Rêgo.

Editora: Circulo Leitores.

Composto e Impresso: Gráfica Lisbonense, em Out/Dez de 1986 e Mar/Jun/Nov de 1987.

Coleção de 5 Volumes

Classificado na temática: 5 Outubro de 1910 – Iª Répública.


A obra História da República, de Raúl Rêgo, é uma coleção em cinco volumes que oferece uma análise abrangente e detalhada da evolução política de Portugal desde a gestação da ideia Republicana, passando pela queda da monarquia e atravessando o período da Primeira República (1910-1926).

Nos Cinco volumes, Rêgo explora os ideais e conflitos que marcaram a transição de um sistema monárquico para uma república, destacando as dificuldades económicas, a instabilidade política e os movimentos sociais que influenciaram esse período. Dedica ainda um capítulo do Vº Volume ao tema da República na clandestinidade.

Com um rigor histórico e uma narrativa envolvente, a obra é fundamental para compreender as raízes da democracia e as complexidades da luta pela liberdade em Portugal. O prefácio de Mário Soares confere uma dimensão pessoal e política à obra, reforçando a importância do estudo e da memória desses períodos para o fortalecimento da democracia contemporânea.

 

Estrutura da obra.


Iº Volume

IIº Volume

IIIº Volume

IVº Volume

Vº Volume

A Ideia e a Propaganda

A Transição da Monarquia para a República

O firmar do regime

Do Sidonismo ao 28 de Maio

Como se destrói uma Democracia

Nº páginas : 307

Nº páginas : 332

Nº páginas : 365

Nº páginas : 283

Nº páginas : 262

Índice.

Cap I – A Gestação da Ideia Republicana

Cap II – Da Vilafrancada à Patuleia

Cap III – Do Triunvirato Republicano ao partido Republicano Português

Cap IV – A Propaganda da República

Cap V – O desfazer da monarquia

Cap VI – O preparar da Revolução

Índice.

Cap I – O último reinado

Cap II – O País que a Monarquia deixa

Cap III – A Proclamação da República

Cap IV – Na transição de um regime para outro

Cap V – Esboçam-se os novos partidos

Cap VI – A Construção de um Regime

Índice.

Cap I – A Lei da Separação

Cap II – A Assembleia Cosntituinte

Cap III – Conspirações e Incursionistas. A República à prova

Cap IV – O Governo Afonso Costa e a Desestabilizaçao do Presidente

Cap V – Intervenção Presidencial. A primeira Ditadura

Cap VI – A União sagrada

Cap – VII – Portugal na Guerra

Índice.

Cap I – O Mito de Sidónio Pais

Cap II – A Guerra Civil

Cap III – A Decomposição Partidária

Cap IV – O ataque ao Partido Democrático

Cap V – A República e o Ultramar

Cap VI – Integralistas e Seareiros

Cap – VII – Os intereses económicos contratam um militar.


Índice.

Cap I – Mendes cabeçadas contra Gomes da Costa

Cap II – Gomes da Costa em Belém

Cap III – Enquanto se prepara o Ditador

Cap IV –A Estruturação da Ditadura.

Cap V – A República na Clandestinidade

O Autor.

RaúlRêgo, nasce em Morais a 15 Abril de 1913 e vem a falecer em Lisboa a 1 de Fevereiro de 2002. Professor, Jornalista , Político. Enquanto jornalista colaborou com a editora Seara Nova nos jornais, Jornal do Comércio, no Diário de Lisboa e no República do qual foi diretor, foi fundador do jornal A Luta. Como Político, deputado á Constituinte, depois na Assembleia da rpública entre outros cargos


BMR


Livro: O REVIRALHO – Revoltas Republicanas contra a Ditadura e o Estado Novo, 1926-1940.

Título: O REVIRALHO – Revoltas Republicanas contra a Ditadura e o Estado Novo, 1926-1940- . Autor: Luís Farinha. Editora: Editorial Est...